Ammit (também conhecida como Ammit, Amemet ou Ammut) era uma deusa ou demônio feminina da religião egípcia antiga com um corpo parcialmente composto por diferentes animais perigosos do Egito: ela tinha a cabeça de um crocodilo, a parte frontal de um leão e a parte traseira de um hipopótamo. Era uma figura temível associada ao julgamento das almas no Duat (submundo).
O papel principal de Ammit era o de "devoradora dos mortos". No Salão das Duas Verdades, durante o <a href="https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/Julgamento%20de%20Osíris">Julgamento de Osíris</a>, o coração do falecido era pesado na balança contra a pena de Ma'at (que representava a verdade, a justiça e a ordem cósmica). Se o coração fosse mais leve que a pena, o indivíduo era considerado digno e podia prosseguir para a vida após a morte. No entanto, se o coração fosse mais pesado devido ao peso dos pecados e más ações cometidas durante a vida, Ammit entrava em ação.
<a href="https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/Ammit">Ammit</a> não era adorada como outras divindades egípcias. Ela não tinha templos ou sacerdotes dedicados a ela. Em vez disso, ela era temida e vista como uma força punitiva. Ao devorar o coração impuro, ela condenava a alma do falecido ao oblívio eterno. A alma era destruída e não recebia a chance de entrar na vida após a morte.
Em resumo, Ammit representava a consequência final da maldade e do desrespeito à <a href="https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/Ma'at">Ma'at</a>. Sua existência servia como um lembrete da importância de viver uma vida virtuosa e justa, a fim de evitar o terrível destino de ser devorado por ela. Ela era um importante elemento da escatologia egípcia e ilustrava as crenças complexas sobre a vida após a morte e o julgamento moral.