A anencefalia é uma malformação congênita grave que ocorre durante o desenvolvimento embrionário, especificamente durante a formação do tubo neural. Ela é caracterizada pela ausência de uma parte significativa do cérebro e do crânio. É uma condição incompatível com a vida, embora alguns bebês com anencefalia possam sobreviver por horas ou dias após o nascimento.
Causas:
A anencefalia é multifatorial, o que significa que vários fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento. Alguns dos principais fatores incluem:
Diagnóstico:
A anencefalia geralmente é diagnosticada durante a gravidez, através de exames de ultrassom. O diagnóstico é geralmente possível a partir da 11ª a 14ª semana de gestação, e com certeza a partir da 20ª semana.
Prevenção:
A principal forma de prevenção da anencefalia é a suplementação de ácido fólico para todas as mulheres em idade fértil, especialmente aquelas que planejam engravidar. A dose recomendada é de 400 mcg por dia, iniciada pelo menos um mês antes da concepção e continuada durante o primeiro trimestre da gravidez. Discuta a Suplementação com seu médico.
Prognóstico:
Como mencionado anteriormente, a anencefalia é uma condição incompatível com a vida. Os bebês que nascem com anencefalia geralmente não sobrevivem por muito tempo. A maior parte deles morre logo após o nascimento ou em poucos dias.
Aspectos Éticos e Legais:
A anencefalia levanta questões éticas e legais complexas, especialmente em relação à interrupção da gravidez e ao uso de órgãos para transplante. Em alguns países, a interrupção da gravidez é permitida em casos de anencefalia. O Aborto%20Terapêutico é uma possibilidade.
Apoio:
Para pais que recebem um diagnóstico de anencefalia, é importante buscar apoio médico, psicológico e de grupos de apoio. Existem organizações que oferecem suporte e informações para famílias afetadas por essa condição.