O que é charcot?

Doença de Charcot

A doença de Charcot, também conhecida como <a href="https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/Esclerose%20Lateral%20Amiotrófica" target="_blank">Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)</a> ou Doença de Lou Gehrig, é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta as células nervosas no cérebro e na medula espinhal. Ela causa a perda do controle muscular, levando à paralisia progressiva.

Características Principais:

  • Natureza Progressiva: A ELA se desenvolve de forma gradual e constante, piorando ao longo do tempo.
  • Dano aos Neurônios Motores: A doença ataca os neurônios motores, que controlam os músculos voluntários.
  • Perda de Função Muscular: A degeneração dos neurônios motores resulta em fraqueza, atrofia muscular e espasmos.
  • Funções Cognitivas Preservadas (Geralmente): A maioria das pessoas com ELA mantém a função cognitiva e intelectual durante a progressão da doença, embora algumas pessoas possam desenvolver demência frontotemporal.

Sintomas Comuns:

  • Fraqueza muscular (especialmente nas mãos, pés, braços ou pernas).
  • Dificuldade para falar (disartria) e engolir (disfagia).
  • Cãibras e espasmos musculares (fasciculações).
  • Dificuldade para respirar (dispneia).
  • Alterações na voz (rouquidão, nasalização).

Causas:

A causa exata da ELA ainda não é totalmente compreendida. Acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenhe um papel. Cerca de 5-10% dos casos são familiares (hereditários).

Diagnóstico:

O diagnóstico de ELA envolve uma combinação de exame neurológico, histórico médico e testes diagnósticos, como:

  • Eletromiografia (EMG).
  • Estudo de condução nervosa.
  • Ressonância Magnética (RM) do cérebro e da medula espinhal.
  • Exames de sangue e urina.

Tratamento:

Não há cura para a ELA. O tratamento visa aliviar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento incluem:

  • Medicamentos: Riluzol (Rilutek) e edaravone (Radicava) são medicamentos que podem ajudar a retardar a progressão da doença.
  • Fisioterapia: Para manter a força muscular e a mobilidade.
  • Terapia ocupacional: Para ajudar com as atividades da vida diária.
  • Fonoaudiologia: Para ajudar com a fala e a deglutição.
  • Suporte nutricional: Para garantir uma nutrição adequada.
  • Ventilação mecânica: Para auxiliar na respiração.

Prognóstico:

O prognóstico da ELA varia de pessoa para pessoa. A maioria das pessoas com ELA vive de 2 a 5 anos após o diagnóstico, embora algumas pessoas possam viver mais tempo.

Importância da Pesquisa:

A pesquisa continua sendo fundamental para encontrar novas opções de tratamento e, eventualmente, uma cura para a ELA. Há um grande esforço global para entender melhor a doença e desenvolver terapias mais eficazes.