A elefantíase, também conhecida como filariose linfática, é uma doença tropical parasitária crônica causada por vermes parasitas transmitidos por picadas de mosquitos. Os vermes em questão, chamados de filárias, provocam obstrução dos vasos linfáticos, levando ao acúmulo de linfa nos tecidos e à inflamação crônica.
Os principais sintomas da elefantíase incluem inchaço e espessamento da pele, principalmente nas pernas e nos genitais, além de febre, dor e sensibilidade nos membros afetados. A doença pode levar à incapacidade física e desfiguração dos membros, causando um aspecto semelhante ao de um elefante, daí o nome elefantíase.
Para o diagnóstico da elefantíase, podem ser realizados testes de sangue para detectar a presença de filárias ou exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética, para avaliar o estado dos vasos linfáticos. O tratamento inclui medicamentos antiparasitários, terapia de compressão e drenagem linfática, além do controle dos sintomas, como dor e infecções secundárias.
A prevenção da elefantíase envolve medidas de controle do mosquito vetor, como o uso de repelentes, mosquiteiros e eliminação de criadouros do mosquito. Além disso, a cobertura de tratamento em massa com medicamentos antiparasitários em regiões endêmicas tem sido eficaz na redução da prevalência da doença.
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