Herodes foi o nome de vários líderes da dinastia herodiana que governaram a Judéia durante o período do Império Romano. O mais conhecido deles foi Herodes, o Grande, que foi nomeado rei da Judéia pelos romanos em 37 a.C. Ele é lembrado por suas obras de construção, incluindo a reconstrução do Segundo Templo em Jerusalém, chamado de Templo de Herodes.
Herodes, o Grande, é descrito nas escrituras como um rei cruel e tirano, conhecido por ordenar a matança dos bebês de Belém na tentativa de matar o recém-nascido Jesus, conforme relatado no Novo Testamento. Ele também foi responsável por uma série de assassinatos, incluindo o de vários de seus próprios filhos, devido a suspeitas de conspiração contra ele.
Após a morte de Herodes, o Grande, o reino da Judéia foi dividido entre seus filhos e parentes, levando a conflitos e instabilidade política na região. Herodes Agripa I, neto de Herodes, o Grande, eventualmente tornou-se rei da Judéia, governando de forma mais benevolente e sendo mencionado no Novo Testamento como o responsável pela prisão e morte de Tiago, irmão de João.
A dinastia herodiana continuou a governar a Judéia até a conquista romana da região em 70 d.C., quando o Segundo Templo foi destruído pelos romanos durante a Grande Revolta Judaica. Após esse evento, a família Herodiana perdeu o poder sobre a Judéia e a região passou a ser governada diretamente por Roma.
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