O patrimonialismo é um termo usado na ciência política e sociologia para descrever um sistema de governo em que o poder político é baseado no controle de recursos e propriedades pessoais, em vez de instituições e regras estabelecidas.
Origem: O termo foi cunhado pelo sociólogo alemão Max Weber para descrever o tipo de dominação tradicional em que o governante detém o poder como se fosse proprietário de um patrimônio pessoal.
Características: No patrimonialismo, o governante trata o Estado como sua propriedade privada, distribuindo cargos e benefícios a seus seguidores com base em lealdade pessoal ou relações de parentesco em vez de mérito ou competência. Isso geralmente leva à corrupção, nepotismo e falta de transparência nas decisões governamentais.
Efeitos: O patrimonialismo pode resultar em um governo autoritário, que não respeita as leis e não garante direitos civis e políticos aos cidadãos. Isso pode levar à instabilidade política, injustiça e desigualdade social.
Exemplos: O patrimonialismo é comumente associado a regimes políticos em países em desenvolvimento, onde o poder político é concentrado nas mãos de uma elite que usa o Estado para seus próprios interesses. Exemplos incluem as ditaduras em alguns países da América Latina e África, além de governos corruptos em todo o mundo.
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