Ferenc Puskás (1927-2006) foi um futebolista e treinador húngaro, amplamente considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Apelidado de "Canhão Major", ele era conhecido por sua excepcional habilidade de finalização, força e precisão nos chutes.
Carreira de Jogador:
Início na Hungria: Puskás começou sua carreira no Kispest AC, que posteriormente se tornou Honvéd Budapest, um clube intimamente ligado ao exército húngaro. Ele rapidamente se destacou, liderando a equipe a vários títulos nacionais.
Seleção Húngara: Ele foi uma figura chave na lendária seleção húngara da década de 1950, conhecida como o "Esquadrão de Ouro" ou "Magiares Poderosos". Este time conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1952 e ficou invicto por 32 partidas consecutivas.
Copa do Mundo de 1954: Puskás liderou a Hungria até a final da Copa do Mundo de 1954, onde perderam para a Alemanha Ocidental em uma partida controversa.
Real Madrid: Após a Revolução Húngara de 1956, Puskás se refugiou na Espanha e juntou-se ao Real Madrid aos 31 anos. Apesar da idade considerada avançada para a época, ele continuou a brilhar, formando uma parceria lendária com Alfredo Di Stéfano e Francisco Gento.
Títulos pelo Real Madrid: Puskás conquistou cinco títulos do Campeonato Espanhol e três Copas da Europa (hoje Champions League) com o Real Madrid. Ele foi o artilheiro da Copa da Europa em 1960 e 1964.
Estilo de Jogo e Legado:
Gols e Precisão: Puskás era famoso por sua capacidade de marcar gols espetaculares com ambos os pés. Sua precisão e força nos chutes eram incomparáveis.
Técnica e Inteligência: Além da força, Puskás possuía excelente técnica e inteligência tática, o que o tornava um jogador completo e extremamente eficaz.
Legado Duradouro: O legado de Ferenc Puskás transcende as estatísticas. Ele é lembrado como um símbolo do futebol húngaro e um dos maiores ídolos do Real Madrid. O Prêmio Puskás, concedido pela FIFA ao gol mais bonito do ano, leva seu nome em homenagem à sua genialidade.
Números:
Treinador: Após sua carreira como jogador, Puskás tornou-se treinador, trabalhando em diversos países, incluindo Espanha, Chile, Canadá e Arábia Saudita.
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