Girolamo Savonarola foi um frade dominicano italiano que viveu no final do século XV. Ele ficou conhecido por suas pregações apocalípticas e reformistas, denunciando a corrupção da Igreja Católica e da sociedade de sua época.
Savonarola ganhou destaque em Florença, onde foi eleito prior em 1491 e exerceu grande influência política e religiosa. Ele instituiu uma teocracia em Florença, com leis severas que regulavam a moralidade e a vida pública da cidade.
Savonarola também foi um crítico da opulência e do luxo, promovendo a moralidade e a simplicidade. Ele organizou várias "fogueiras das vaidades", nas quais obras de arte, livros e objetos considerados imorais eram queimados em praça pública.
No entanto, o poder e a influência de Savonarola acabaram atraindo a atenção e a oposição do papa Alexandre VI e dos Médici, uma família poderosa de Florença. Em 1498, ele foi excomungado, preso, torturado e finalmente executado na fogueira.
Savonarola foi retratado de diversas formas ao longo da história, sendo algumas vezes visto como um mártir da reforma religiosa e outras como um fanático intolerante. Sua vida e legado continuam provocando debates e reflexões sobre o papel da religião na política e na sociedade.
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