O superego é uma das três partes da estrutura da personalidade proposta pela teoria psicanalítica de Sigmund Freud, juntamente com o id e o ego. Ele representa a parte moralista e moral da personalidade, é responsável por internalizar as normas, valores e regras sociais e culturais que guiam o comportamento do indivíduo.
O superego é formado durante a fase fálica do desenvolvimento psicossexual, por volta dos 3-6 anos de idade, e é influenciado pelas figuras parentais e outras autoridades significativas na vida da criança. Ele funciona como uma espécie de consciência interna, julgando o comportamento do indivíduo de acordo com padrões morais e éticos.
Quando o superego está muito desenvolvido, pode levar a sentimentos de culpa, autocondenação e autojulgamento severo. Por outro lado, um superego fraco ou deficiente pode resultar em comportamentos antissociais, falta de empatia e falta de remorso.
O trabalho terapêutico na psicanálise muitas vezes envolve uma exploração e compreensão do papel e influência do superego na personalidade do indivíduo, visando promover mudanças e desenvolver uma relação mais saudável e equilibrada com essa parte da personalidade.
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