Absurdismo é uma filosofia que afirma fundamentalmente que a busca por significado inerente no universo é inerentemente fútil (o absurdo). Diferentemente do niilismo, que postula que não há significado inerente, o absurdismo foca na lacuna entre a tendência inerente do ser humano de buscar significado e o universo aparentemente sem sentido. Como o universo não tem significado, os absurdistas argumentam que os indivíduos devem reconhecer essa falta de sentido e viver autenticamente em face dela.
Principais conceitos do Absurdismo:
- O Absurdo: O%20Absurdo é o conflito entre a nossa necessidade de sentido e o universo sem sentido. É a condição fundamental que o absurdismo busca abordar.
- Liberdade: Liberdade Absurdista é a aceitação de que não há regras ou significado inerente. Isso libera o indivíduo para criar seu próprio significado e propósito.
- Rebelião: Rebelião é a constante confrontação e rejeição do absurdo. Não se trata de derrubar um sistema político, mas sim de uma atitude contínua contra a falta de sentido.
- Paixão: Paixão refere-se à experiência total da vida, mesmo em face do absurdo. Envolve abraçar plenamente as alegrias e as tristezas, as realizações e os fracassos.
Pensadores Chave:
- Albert Camus: Albert%20Camus é frequentemente associado ao absurdismo devido a obras como "O Mito de Sísifo" e "O Estrangeiro". Ele explora o absurdo da existência humana e defende a rebelião e a aceitação da condição.
- Søren Kierkegaard: Søren%20Kierkegaard , embora um existencialista, influenciou o absurdismo com suas ideias sobre a subjetividade, o desespero e a necessidade de escolha individual em face da incerteza.
O absurdismo não é um chamado à desesperança ou à inação. Em vez disso, propõe que, reconhecendo o absurdo, podemos viver vidas mais autênticas e significativas, criando nossos próprios valores e encontrando alegria na experiência do mundo. A vida absurda é vivida com consciência do absurdo, mas sem se deixar paralisar por ele. É uma vida de rebelião, liberdade e paixão.