A coivara, também conhecida como corte e queima, é uma técnica agrícola tradicional que envolve a derrubada de vegetação (geralmente florestas ou campos com vegetação secundária), o corte da biomassa resultante, o seu secamento e, posteriormente, a queima controlada desse material no local. O objetivo principal é a liberação de nutrientes (principalmente potássio, fósforo e cálcio) contidos na vegetação queimada para o solo, fertilizando-o temporariamente e tornando-o adequado para o plantio de culturas, principalmente de subsistência.
O processo, geralmente, envolve as seguintes etapas:
Impactos e Considerações:
A coivara pode ter tanto impactos positivos quanto negativos, dependendo de como é praticada e da escala em que é utilizada.
Benefícios (em pequena escala e de forma sustentável):
Impactos Negativos (em grande escala ou de forma insustentável):
A coivara é uma prática controversa. Embora possa ser uma forma de agricultura de subsistência em pequena escala em algumas comunidades, ela é frequentemente associada ao desmatamento em larga escala e à degradação ambiental, especialmente quando não é realizada de forma sustentável. A utilização de práticas agrícolas sustentáveis (como a rotação%20de%20culturas, o plantio%20direto e o uso%20de%20adubos%20verdes) e o reflorestamento são alternativas importantes para evitar os impactos negativos da coivara. É crucial, também, o planejamento territorial e o estabelecimento de políticas de controle do desmatamento e de fiscalização das queimadas, a fim de se evitar o uso indiscriminado dessa prática e seus efeitos negativos. A educação%20ambiental também desempenha um papel fundamental na conscientização sobre os impactos da coivara e na promoção de alternativas sustentáveis.