Os cátaros eram membros de uma seita religiosa dualista do século XIII, que se espalhou pela região sul da França, especialmente no Languedoc. Eles acreditavam na existência de dois deuses opostos, um bom (Deus do Novo Testamento) e um mal (Deus do Antigo Testamento), e consideravam o mundo material como criado pelo deus mal.
Os cátaros rejeitavam a autoridade da Igreja Católica, considerando-a corrupta e decadente. Eles viviam uma vida simples e ascética, praticando a pobreza, a castidade e a não violência. Os cátaros eram perseguidos pela Igreja Católica, que os via como uma ameaça à sua autoridade e ortodoxia.
A Cruzada Albigense foi lançada pela Igreja Católica contra os cátaros no século XIII, resultando em décadas de conflitos e perseguições que culminaram na destruição da cidade de Beziers e no massacre de milhares de cátaros.
Após a supressão da seita cátara, muitos de seus seguidores fugiram para outras regiões, como a Itália e a Península Ibérica, onde se fundiram com outras correntes religiosas e filosóficas. A herança dos cátaros ainda é visível em algumas tradições esotéricas e místicas contemporâneas.
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