Gisberta Salce Júnior (1967 – 2006) foi uma transexual brasileira que foi brutalmente assassinada em Portugal, em fevereiro de 2006. O caso de Gisberta teve grande repercussão, não só em Portugal, mas internacionalmente, devido à violência extrema do crime e ao fato de os agressores serem menores de idade, institucionalizados em um centro de acolhimento.
Gisberta vivia em situação de rua no Porto e enfrentava problemas de saúde e dependência química. Ela foi vítima de um grupo de adolescentes, entre 12 e 16 anos, que a torturaram e agrediram sexualmente durante três dias, antes de a atirarem para um poço, onde morreu afogada.
O crime gerou grande debate sobre a proteção de pessoas vulneráveis, a responsabilidade do Estado e das instituições, e a homofobia e transfobia na sociedade. Os agressores foram julgados e condenados a penas de internamento em centros educativos, as máximas aplicáveis a menores de idade em Portugal.
O caso de Gisberta é frequentemente citado como um exemplo de brutalidade transfóbica e como um alerta para a necessidade de combater o preconceito e a discriminação contra pessoas LGBTQIA+. Gisberta se tornou um símbolo da luta pelos direitos das pessoas trans e por justiça social.
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