Hatshepsut foi uma faraó do Egito da 18ª dinastia (c. 1507–1458 a.C.). Ela é geralmente considerada uma das faraós mais bem-sucedidas, reinando por mais tempo do que qualquer outra mulher nativa do Egito.
Ascensão ao Poder:
Hatshepsut ascendeu ao poder como regente do seu enteado, Tutemés III, que era muito jovem para governar sozinho. No entanto, gradualmente assumiu os poderes de faraó, adotando títulos e vestimentas masculinas, incluindo a barba falsa cerimonial. A representação de Hatshepsut com características masculinas na arte era uma forma de legitimar seu reinado e afirmar sua autoridade como faraó.
Obras e Legado:
Seu reinado foi marcado por um período de paz e prosperidade, focado no comércio e na construção, em vez de conquistas militares extensivas. Ela é famosa pela construção de grandes projetos, incluindo:
Controvérsias e Apagamento:
Após sua morte, durante o reinado de Tutemés III, houve uma tentativa sistemática de apagar sua memória da história. Suas estátuas foram destruídas, seus cartuchos apagados e seu nome removido de registros oficiais. As razões exatas para esse "apagamento" são debatidas pelos egiptólogos, com teorias que variam de ressentimento masculino a preocupações sobre a sucessão real.
Redescoberta:
No entanto, Hatshepsut não foi totalmente esquecida. No século XIX, sua história começou a ser redescoberta, e hoje ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes e fascinantes da história egípcia. A compreensão do seu reinado e da tentativa de apagamento permanece uma área de pesquisa ativa.