Os Samaritanos são um grupo étnico-religioso que afirmam descender dos israelitas do norte (tribos de Efraim e Manassés), que sobreviveram à destruição do Reino de Israel pelo Império Assírio em 722 a.C. A sua fé religiosa, o Samaritano, é intimamente relacionada com o Judaísmo, mas difere em aspectos importantes.
A história samaritana é complexa e objeto de debate. Eles reivindicam serem os verdadeiros israelitas, mantendo a fé original transmitida por Moisés. Outros, especialmente os judeus, consideram-nos como descendentes de colonos trazidos para a Samaria pelos assírios ou como um grupo misto de israelitas e estrangeiros.
Após o exílio babilônico, os judeus que retornaram a Jerusalém não aceitaram a participação dos samaritanos na reconstrução do Templo. Isso levou a uma crescente animosidade e à construção de um templo samaritano no Monte Gerizim, que se tornou o centro da sua fé.
As relações entre judeus e samaritanos foram marcadas por tensões e hostilidades ao longo dos séculos.
O Samaritano é uma religião monoteísta que enfatiza a crença em um único Deus, a importância da Torá (os primeiros cinco livros da Bíblia) e o papel de Moisés como o maior profeta. A Torá Samaritana difere ligeiramente da Torá Judaica.
A população samaritana é pequena, contada em algumas centenas de pessoas. Eles vivem principalmente em Holon (Israel) e Kiryat Luza, perto do Monte Gerizim (Cisjordânia). A preservação da sua cultura e religião é um desafio constante.
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