O que é seringueira?

Seringueira (Hevea brasiliensis)

A seringueira, cientificamente conhecida como Hevea brasiliensis, é uma árvore nativa da Amazônia e principal fonte comercial de látex natural. Atualmente, a produção comercial de látex se concentra no Sudeste Asiático, principalmente na Tailândia, Indonésia e Malásia.

Características:

  • Descrição: É uma árvore de grande porte, que pode atingir entre 20 e 30 metros de altura, com tronco reto e copa densa.
  • Folhas: Suas folhas são compostas, trifolioladas e caducifólias (caem em determinadas épocas do ano).
  • Flores: As flores são pequenas, amareladas e agrupadas em inflorescências.
  • Frutos: O fruto é uma cápsula que contém sementes.

Cultivo e Extração do Látex:

  • Clima e Solo: A seringueira requer climas quentes e úmidos, com alta precipitação pluviométrica e solos profundos, bem drenados e ricos em matéria orgânica.
  • Plantio: O plantio é feito por meio de mudas enxertadas para garantir a qualidade e produtividade.
  • Extração do Látex: A extração do látex, conhecida como sangria, é realizada através de cortes superficiais na casca da árvore, permitindo que o látex flua para um recipiente. A sangria é geralmente realizada no início da manhã.
  • Coagulação e Processamento: O látex coletado é coagulado com ácido fórmico ou acético e processado para a produção de diversos produtos, como borracha natural.

Importância Econômica:

A seringueira possui grande importância econômica devido à produção de borracha. A borracha natural é utilizada em diversos setores, como a indústria automotiva (pneus), calçados, artigos de vestuário, equipamentos médicos e diversos outros produtos.

Doenças:

A principal doença da seringueira é o Mal das Folhas, causada pelo fungo Microcyclus ulei, que pode causar grandes perdas na produção de látex.

Sustentabilidade:

O cultivo sustentável da seringueira é importante para garantir a conservação da biodiversidade e evitar o desmatamento. Técnicas de manejo adequadas, como o plantio consorciado com outras culturas e o uso de variedades resistentes a doenças, podem contribuir para a sustentabilidade da produção de látex.