O período Ordoviciano é uma divisão da escala de tempo geológico que compreende aproximadamente o intervalo de tempo entre 485,4 a 443,8 milhões de anos atrás. Foi nomeado em referência à tribo celta Ordovices, que habitava a região de Gales, onde rochas desse período foram pela primeira vez descritas.
Durante o Ordoviciano, a Terra continuava a se recuperar da extinção em massa do final do período Ordoviciano e passava por mudanças significativas, incluindo a formação de cadeias de montanhas e expansão dos oceanos. Foi uma época de diversificação dos organismos marinhos, com o surgimento dos primeiros corais e moluscos na região dos recifes, novos grupos de trilobitas, conodontes e graptólitos, além do aparecimento das primeiras plantas terrestres.
As condições climáticas durante o Ordoviciano eram mais moderadas em comparação com o período precedente, com uma temperatura média global mais elevada e níveis do mar aumentando gradualmente. O maior continente da época, Gondwana, estava situado próximo ao Polo Sul, e as terras em torno do Equador estavam cobertas por mares rasos.
O período Ordoviciano também foi marcado por diversos eventos de extinção em massa, principalmente entre os trilobitas e graptólitos. Essas extinções podem ter sido desencadeadas por mudanças climáticas, atividade vulcânica intensa ou perturbações na circulação oceânica.
No final do período Ordoviciano, houve uma nova extinção em massa que eliminou cerca de 60% das espécies marinhas, provavelmente causada por uma queda brusca dos níveis do mar e mudanças nas condições oceânicas.
Em geral, o período Ordoviciano foi um momento de grandes mudanças na vida marinha e do planeta, preparando o terreno para a posterior diversificação da vida durante o período Siluriano.
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