Boris Leonidovich Pasternak (em russo: Борис Леонидович Пастернак; Moscou, 10 de fevereiro [Calend. juliano 29 de janeiro] de 1890 – Peredelkino, 30 de maio de 1960) foi um poeta, romancista e tradutor russo. Ele é principalmente conhecido por seu romance Doutor Jivago, que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1958, prêmio que foi forçado a recusar sob pressão do governo soviético.
Pasternak nasceu em uma família judia assimilada com inclinações artísticas. Seu pai era um pintor e professor da Escola de Pintura, Escultura e Arquitetura de Moscou, enquanto sua mãe era uma pianista concertista. Ele cresceu em um ambiente intelectualmente estimulante, com visitas frequentes de figuras como Leo Tolstoy e Rainer Maria Rilke.
Inicialmente interessado em música e filosofia, Pasternak acabou se dedicando à poesia. Seus primeiros trabalhos poéticos, como Gêmeo nas Nuvens (1913) e Acima das Barreiras (1917), eram caracterizados por uma linguagem inovadora e imagística vívida.
A Revolução Russa e seus turbulentos anos subsequentes tiveram um impacto profundo na vida e obra de Pasternak. Embora inicialmente tenha apoiado a revolução, ele gradualmente se desiludiu com o regime soviético e suas políticas repressivas.
Apesar das dificuldades e da crescente pressão política, Pasternak continuou a escrever e traduzir. Ele traduziu obras de Shakespeare, Goethe, Schiller e outros autores clássicos para o russo, o que lhe permitiu ganhar a vida e continuar a escrever sua própria obra.
Doutor Jivago, publicado no Ocidente em 1957, é considerado sua obra-prima. O romance narra a história de Yuri Jivago, um médico e poeta que vive os turbulentos acontecimentos da Rússia no início do século XX. O livro foi considerado um ataque à Revolução Russa e à ideologia soviética e foi proibido na União Soviética por muitos anos.
O Prêmio Nobel de Literatura, concedido a Pasternak em 1958, desencadeou uma campanha de difamação contra o autor na União Soviética. Ele foi expulso da União dos Escritores Soviéticos e forçado a renunciar ao prêmio.
Boris Pasternak morreu em 1960, em Peredelkino, um vilarejo de escritores próximo a Moscou. Sua obra, tanto a poesia quanto o romance Doutor Jivago, permanecem como testemunho da força da criatividade individual e da importância da liberdade de expressão.
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