Caronte é a maior lua de Plutão, descoberta em 1978 por James Christy. Sua descoberta foi crucial para determinar a massa de Plutão e entender o sistema binário que ele forma com Caronte.
Tamanho e Massa: Caronte é excepcionalmente grande em relação a Plutão. Seu diâmetro é de cerca de metade do de Plutão, o que faz com que o baricentro (centro de massa) do sistema Plutão-Caronte esteja localizado no espaço entre os dois corpos, e não dentro de Plutão. Isso caracteriza o sistema como um planeta anão binário.
Superfície: A superfície de Caronte é notavelmente diferente da de Plutão. Apresenta menos crateras de impacto e uma região equatorial escura e extensa conhecida como Mordor Macula. A região polar norte de Caronte também possui características únicas, com um terreno mais claro e fraturado.
Composição: Acredita-se que Caronte seja composto principalmente de gelo de água, diferente de Plutão que possui uma maior proporção de gelos de nitrogênio e metano.
Órbita Síncrona: Caronte está travado gravitacionalmente com Plutão, o que significa que o período orbital de Caronte é igual ao período de rotação de ambos os corpos. Isto significa que ambos os corpos sempre mostram a mesma face um para o outro - um fenômeno chamado rotação síncrona ou "travamento%20de%20maré".
Formação: A teoria mais aceita sobre a formação de Caronte é que ele se originou de uma colisão gigante entre Plutão e outro objeto no início do sistema solar, similar à teoria da formação da Lua da Terra.
O estudo de Caronte é fundamental para entender:
A missão New Horizons da NASA forneceu imagens detalhadas de Caronte em 2015, revolucionando nosso conhecimento sobre esta lua fascinante. A missão ajudou a definir nosso entendimento sobre "geologia%20planetária" de corpos celestes no sistema solar externo.