O maniqueísmo é uma antiga religião dualista fundada pelo profeta persa Mani no século III d.C. A doutrina central do maniqueísmo é a crença na existência de dois princípios opostos e eternos: o Bem, associado à Luz e ao Espírito, e o Mal, associado à Escuridão e à Matéria. Os maniqueístas acreditavam que a realidade física é o resultado do conflito entre esses dois princípios.
Os seguidores do maniqueísmo eram organizados em uma hierarquia de clérigos e leigos, e seguiam uma vida ascética e de renúncia aos prazeres terrenos. Acreditavam na importância da purificação espiritual e na libertação da alma do ciclo de reencarnação.
O maniqueísmo foi uma religião influente durante os primeiros séculos de sua existência, espalhando-se pela Ásia, África e Europa. No entanto, foi perseguida e reprimida por outras religiões, como o cristianismo e o islamismo, e acabou sendo erradicada na maior parte do mundo, sobrevivendo apenas em pequenas comunidades isoladas.
Hoje em dia, o maniqueísmo é considerado uma religião extinta, mas seu legado perdura em algumas tradições e escolas de pensamento, notadamente no dualismo moral e filosófico presentes em muitas culturas e religiões.
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