A metaplasia é um processo adaptativo reversível no qual um tipo de célula diferenciada adulta (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo de célula diferenciada adulta. Essencialmente, é uma alteração do fenótipo celular em resposta a um estresse ou irritação crônica. É importante salientar que a metaplasia não é uma transformação neoplásica; em vez disso, é uma tentativa do organismo de proteger um tecido mais sensível substituindo-o por um tipo celular mais resistente ao ambiente adverso. No entanto, sob persistência do estímulo nocivo, a metaplasia pode, em alguns casos, progredir para displasia e eventualmente neoplasia.
Diversos fatores podem desencadear a metaplasia. Alguns exemplos incluem:
O mecanismo exato da metaplasia ainda está sendo estudado, mas acredita-se que envolva a reprogramação de células-tronco ou células progenitoras. As células-tronco adultas presentes nos tecidos possuem a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares. Em resposta a sinais ambientais (como fatores de crescimento, citocinas e matriz extracelular), essas células-tronco podem ser direcionadas a se diferenciar em um tipo celular diferente do que normalmente fariam. Este processo envolve alterações na expressão gênica, que são controladas por fatores de transcrição e outros reguladores epigenéticos. A metaplasia não envolve uma mudança no tipo de célula diferenciada existente; ao invés disso, envolve uma mudança na forma como novas células são geradas a partir de células-tronco.
Existem vários exemplos de metaplasia em diferentes tecidos do corpo. Alguns dos mais comuns incluem:
A metaplasia em si não é um câncer, mas pode ser um prenúncio de desenvolvimento maligno. Por exemplo, o Esôfago de Barrett aumenta o risco de adenocarcinoma esofágico. Portanto, a metaplasia é frequentemente monitorada e tratada para prevenir a progressão para displasia e neoplasia. A identificação e eliminação do estímulo causal geralmente levam à reversão da metaplasia ao tipo celular normal. Se a causa não for resolvida, a metaplasia pode persistir e aumentar o risco de transformação maligna. É crucial notar que nem toda metaplasia progride para câncer, mas sua presença indica um ambiente tecidual alterado que merece atenção clínica.
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